Um retrato da antroponímia judaica no Brasil: o que não revelam dados censitários ?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.48075/odal.v4i1.31619

Palabras clave:

antroponímia, imigração judaica, história, dados censitários

Resumen

Esta investigación tiene el objetivo de ofrecer una reflexión sobre cómo la inmigración judía en territorio brasileño logró permear el sistema antroponímico del portugués con nombres propios de esta tradición. De esta forma, pretendemos observar cómo la antroponimia originada en la tradición judía se ha conformado a la realidad brasileña, a través de la observación del uso de nombres de origen hebreo en registros en Brasil, con base en datos proporcionados por el IBGE, en la plataforma Nomes no Brasil. El presente artículo está estructurado de la siguiente manera: 1) en un primer momento, realizamos una breve incursión en aspectos sociohistóricos de la inmigración judía a Brasil, de manera que sea posible comprender el contexto en el que se insertan los primeros nombres de esta tradición en la comunidad brasileña; 2) a continuación, destacamos los aspectos metodológicos de cómo se recolectaron y analizaron los datos; 3) ofrecemos, entonces, una observación más detallada de los datos, considerando los nombres en uso en Brasil, cuya etimología se remonta al hebreo, observando aquellos que son exclusivamente afiliados a la tradición judía y aquellos que son parte de la judeocristiana. estructura; 4) finalmente, hacemos breves consideraciones finales que incluyen aspectos destacados del estudio realizado.

Biografía del autor/a

Juliana Soledade Coelho, Universidade Federal da Bahia, Brasil

É doutora em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia (2004). Atualmente é professora titular da Universidade Federal da Bahia. Atualmente seus projetos estão voltados para o estudo da constituição histórica e morfológica do léxico comum e onomástico. Coordena o Programa para a História da Língua Portuguesa (PROHPOR - Programa para a história da língua portuguesa - www.prohpor.org). Também coordena o projeto Novo Dicionário de Nomes em Uso no Brasil

Camila Azevedo Mendes, Universidade de Brasília, Brasil

É graduada em Letras pela Universidade de Brasília e atualmente está desenvolvendo pesquisa de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Brasília, sob orientação da Profa. Dra. Juliana Soledade.

Citas

Alvim, Zuleika. (1989) Imigrantes: a vida privada dos pobres do campo. in Sevcenko, Nicolau (ed.), História da vida privada no Brasil, vol. 3, São Paulo, Companhia das Letras.

Amaral, E.T.R.; Seide, M.S. (2020) Nomes Próprios de pessoa: introdução à antroponímia brasileira. São Paulo, Blucher.

Bassanezi, M. S. C. B. (2013) Crianças a caminho. Imigrantes e filhas de imigrantes nas terras paulistas. Conhecimento histórico e Diálogo social - Anpuh, Natal,. 1-17.

Blay, Eva Alterman. (2009) Gênero, resistência e identidade Imigrantes judeus no Brasil. Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 21, n. 2., 235-258

Decol, René Daniel. (2001) Judeus no Brasil: explorando os dados censitários. Revista Brasileira de Ciências Sociais ,v. 16, n; 46, 147-160

Engelman, Uriah Z. (1961) Sources of Jewish statistics”, in Finkelstein. Louis (ed.), The jews, their history, culture and religion, vol. 2, Londres, Peter Owe.

Grim, Mônica. (1993) Etnicidade e Cultura Política No Brasil: O caso dos imigrantes judeus do Leste Europeu. In: Anais do XVII Encontro Nacional da Anpocs, Caxambú 22-25 de outubro de 1993/ "ST: Os Imigrantes e a Política".

Guérios, Rosário Farani Mansur. (1973) Dicionário Etimológico de Nomes e Sobrenomes. 2 ed. São Paulo: Ave Maria.

Klein, Herbert S. (1989) A integração social e econômica dos imigrantes portugueses no Brasil no fim do século XIX e no século XX. Revista Brasileira de Estudos de População, 6, 2., 17-37.

Lesser, Jeffrey. (1995) O Brasil e a questão judaica. Rio de Janeiro, Imago.

Losch, Richard R. (2017) Todos os Personagens da Bíblia de A à Z. São Paulo, Templus.

Mercer, J. L. V.; Nadalin, S. O. (2008) Um patrimônio étnico: os prenomes de batismo. Topoi, Rio de Janeiro, 9, n. 17, jul/dez., 12-21.

Machado, José Pedro. (2003) Dicionário onomástico etimológico da língua portuguesa. 3 vols. Lisboa: Horizonte/Confluência,

Moraes, Elias Soares de. (2010) Dicionário Etimológico de Nomes Bíblicos. São Paulo, Shalom.

Moya, Jose C. (1998) Cousins and strangers — Spanish immigrants in Buenos Aires, 1850- 1930. Berkeley/Londres/Los Angeles, University of California Press.

Nascentes, Antenor.(1952) Dicionário etimológico da língua portuguesa: nomes próprios. Rio de Janeiro: Francisco Alves.

Patarra, N. L.; Fernandes, D. (2011) Brasil, país de imigração? Revista Internacional de língua portuguesa – Migrações, Lisboa, 24, 65-96.

Patarra, Neide Lopes (org). (1996) Emigração e imigração internacionais no Brasil contemporâneo. São Paulo, FNUAP/Nesur/NEPO.

Seide, M. S. (2013) Motivações contemporâneas para a escolha do antropônimo. Entreletras, Araguaína, 4, n. 2, ago/dez 2013a. 90-101.

Simões Neto, N. A.; Soledade, J. (2021) Nomes Próprios: abordagens linguísticas. Salvador: EDUFBA, v. 1.

Sorj, Bila. (1997) Conversões e casamentos ‘mistos’: a produção de ‘novos judeus’ no Brasil. in Bila Sorj (ed.), Identidades judaicas no Brasil contemporâneo, Rio de Janeiro, Imago.

Udolph, Jurgen. Onomastik: namen und namensbedeutung. Disponível em <http://www.onomastik.com/namenberatung_leipzig.php>. Acessado em 06.7.2023

Publicado

26-09-2023

Cómo citar

SOLEDADE COELHO, J.; AZEVEDO MENDES, C. Um retrato da antroponímia judaica no Brasil: o que não revelam dados censitários ? . Onomástica desde América Latina, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 1–30, 2023. DOI: 10.48075/odal.v4i1.31619. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/onomastica/article/view/31619. Acesso em: 17 may. 2024.