Produtividade de feijoeiro-caupi cultivado com estirpes rizobianas e doses de fósforo

Resumo

A fixação biológica de nitrogênio tem se mostrado indispensável para a sustentabilidade da agricultura brasileira, devido ao fornecimento de nitrogênio com baixo custo econômico para as culturas e redução no impacto ambiental. Diante do exposto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a eficiência de estirpes rizobianas e doses de fósforo, para maximizar o crescimento de duas cultivares de feijoeiro-caupi e fixação de azoto e obtenção de melhor desempenho agronômico. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 6 (2 estirpes de rizóbio + 1 tratamento sem inoculação x 6 doses de fósforo), contendo 4 repetições. As doses consistiram de 0, 30, 60, 90, 120 e 150 kg ha^-1 de P₂O₅. A adubação potássica foi realizada na semeadura, utilizando 60 kg ha^-1 de K₂O. O suprimento de água para a cultura foi realizado com irrigação e turno de rega de dois dias, com vazão aproximada de 5 mm. As características avaliadas foram: clorofila realizada aos 45 dias após a semeadura, biomassa seca da parte aérea (g), peso de cem sementes (g), nitrogênio total da parte aérea (dag kg ha^-1) e produtividade (kg ha^-1). De modo geral as duas estirpes testadas apresentaram capacidade para nodulação e fixação biológica de nitrogênio. A estirpe INPA 03-11B foi a mais indicada para a cv. BRS Sempre Verde e a BR 3299 a mais indicada para a cv. BRS Vinagre de feijoeiro-caupi. A dose de fósforo que condicionou a máxima eficiência agronômica em feijoeiro-caupi variou de 70 a 110 kg ha^-1. Maior teor de nitrogênio para as duas cultivares de feijoeiro foi verificado com a utilização da estirpe BR 3299.