Efluxo de gases em solos sob diferentes manejos submetidos à adição de glifosato
DOI:
https://doi.org/10.18188/sap.v18i3.21608Resumo
As alterações de uso e manejo do solo têm-se tornado pauta também, em ambientes de discussão sobre alterações do clima, sido apontada como causa dessas mudanças. Diante do exposto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar se a adição do glifosato influencia o efluxo de dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4) em manejos de solos. Amostras de 500 g de cada manejo de solo foram dispostas em pratos de 13 cm de diâmetro, contendo 6 manejos de solo [integração lavoura-pecuária (ILP), pasto, floresta nativa e os mesmos manejos + a adição de 4 L ha-1 de glifosato] e 4 repetições. Imediatamente após a adição foram determinados os teores de matéria orgânica (MO), pH, condutividade elétrica (CE) e análise de efluxo de CO2 e CH4. As coletas de gases se deram nos tempos 0, 2, 4, 6 e 8 min. Após o fechamento das câmaras, estruturas de PVC sem troca gasosa entre os meios internos e externos, e submetidos ao acúmulo no tempo, durante 10 dias consecutivos, após cada tratamento. Os resultados de MO classificaram os solos com baixos teores e semelhantes entre si, o pasto apresentou-se levemente ácido e a CE muito superior no solo de ILP. Para o CO2, o solo com manejo de ILP gerou 1928,8 mg m-2d-1, o pasto 1535,8 mg m-2 d-1 e a floresta nativa 1545,1 mg m-2 d-1. Para CH4 a dinâmica foi inversa. Os efluxos de dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4) são alterados pelos sistemas de manejos adotados: integração lavoura-pecuária (ILP), pasto e floresta nativa. A adição de glifosato reduz os efluxos em todos os manejos, principalmente no solo proveniente de floresta nativa.
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