Blues y transgresión en Brasil: apropiaciones musicales y resistencia cultural del rock durante la dictadura militar
Blues and transgression in Brazil: musical appropriations and cultural resistance of rock during the military dictatorship
DOI:
https://doi.org/10.36449/rth.v29i1.35697Palabras clave:
Blues, Barra Rock, Dictadura Militar, Resistencia Cultural, Historia de la MúsicaResumen
Este artículo analiza la incorporación del blues, expresión musical de resistencia nacida en el contexto afroamericano, por parte del rock brasileño de la década de 1970, con especial atención al movimiento conocido como Barra Rock. Se parte de la hipótesis de que la movilidad del blues, al cruzar fronteras culturales e históricas, y su apropiación por músicos brasileños constituyeron una forma de resistencia simbólica frente a la dictadura militar. Al resignificar una tradición marcada por la marginalidad y la contestación, el blues ofreció a los jóvenes artistas un lenguaje poderoso para expresar su oposición a la represión cultural. La investigación articula el análisis de letras, la escucha musical y la interpretación histórica contextualizada, en diálogo con la historiografía de la música popular y de la resistencia cultural. Se sostiene que, aunque en una posición marginal dentro del panorama musical de la época, la estética del blues mediada por el rock funcionó como un vehículo de crítica social y afirmación de identidades alternativas. El trabajo también considera los límites de dicha apropiación a la luz de las particularidades del contexto histórico brasileño.
Citas
ANDERSON, James D. The Education of Blacks in the South, 1860-1935. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 1988.
B. B. KING: Live & Well, New York City, BluesWay 1969.
BRANDÃO, Antonio Carlos; DUARTE, Milton Fernandes. Movimentos culturais de juventude. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1990.
DUNN, Christopher. Contracultura: alternative arts and social transformation in authoritarian Brazil. Chapel Hill: Ed. The University of North Carolina Press, 2016.
FERNANDES, Luiz E. e MORAIS, Marcus V., Os EUA no século XIX in: Karnal, História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, 2007.
FREMON, David K. The Jim Crow laws and racism in American history. Berkeley Heights, NJ: Enslow Publishers, 2000.
GILROY, Paul. O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. Tradução de Cid Knipel Moreira. São Paulo: Editora 34; Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001.
HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos, São Paulo, Companhia das Letras, 1999.
LEAD BELLY: The Smithsonian Folkways Collection, USA (5 CDs, Box Set), 2015.
MACIEL, Luiz Carlos. Malditos por opção. Superinteressante - Rock brasileiro anos 70, São Paulo, ed. esp., v. 2, p. 55-61, nov. 2004.
MADE IN BRAZIL. Jack, O Estripador, São Paulo: RCA Victor, 1976.
MADE IN BRAZIL. Made in Brazil, São Paulo: RCA Victor, 1974.
MADE IN BRAZIL. Paulicéia Desvairada, São Paulo: RCA Victor, 1978.
MAZZOLENI, Florent. As raízes do rock. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2012.
MOORE, Allan F. Song Means: Analysing and Interpreting Recorded Popular Song. New York: Routledge, 2012.
MILLER, Manfred. O blues na atualidade. In: BERENDT, Joachin-Ernst. História do Jazz. São Paulo: Abril, 1975.
MINTZ, Sidney; PRICE, Richard. O nascimento da cultura afro-americana: uma perspectiva antropológica. Rio de Janeiro: Pallas/Universidade Cândido Mendes, 2003.
MUGGIATI, Roberto. Blues: da lama à fama. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.
NAPOLITANO, Marcos. Os festivais da canção como eventos de oposição ao regime militar brasileiro (1966-1968). In: REIS, Daniel Aarão et al. O golpe e a ditadura militar: quarenta anos depois (1964-2004). Bauru: Edusc, 2004.
OLIVER, Paul. The story of the blues. Dexter, Michigan: Northeastern University Press,1998.
OLIVER, Paul; HARRISON, Max; BOLCOM, William. Gospel, Blues e Jazz. Porto Alegre: L&PM, 1989.
O PESO. Em Busca do Tempo Perdido, Rio de Janeiro: PolyGram, 1975.
OS MUTANTES. A divina comédia ou ando meio desligado, São Paulo: Polydor, 1970.
O TERÇO. Mudança de Tempo, Rio de Janeiro:Copacabana, 1978.
PERFUME AZUL DO SOL. Nascimento, São Paulo: Polysom, 1974.
RITA LEE & TUTTI-FRUTTI. Fruto Proibido. São Paulo: Som Livre, 1975.
RODRIGUES, Nelio. Histórias perdidas do rock brasileiro, vol 1. Rio de Janeiro: Nitpress, 2009.
SAGGIORATO, Alexandre. Barra rock: sons da contracultura brasileira das décadas de 1960 e 1970. Passo Fundo: Méritos, 2021.
SOM IMAGINÁRIO. Som Imaginário, São Paulo: Odeon, 1971.
STEPHANOU, Alexandre Ayub. Censura no regime militar e militarização
das artes. Porto Alegre: Edipucrs, 2001.
TINHORÃO, José Ramos. História social da música popular brasileira. São Paulo: Editora 34 Ltda, 1998.
TOYNBEE, Jason. Making popular music: musicians, creativity and institutions. London: Arnold Publishers, 2000.
URRY, John. Sociology beyond societies: mobilities for the twenty-first century. London: Routledge, 2000.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.