A ESTÉTICA DO MAL E DO HORROR EM RUBEM FONSECA E MIRISOLA.

Autores

  • Regina Coeli Machado e Silva

DOI:

https://doi.org/10.48075/ri.v12i2.5034

Palavras-chave:

Antropologia da arte, horror, sexualidade, violência, Rubem Fonseca, Mirisola.

Resumo

Explorando temas que articulam a sexualidade e violência nas narrativas de Rubem Fonseca e Marcelo Mirisola, argumento neste artigo que elas atualizam a estética do mal e do horror na cultura contemporânea, efeitos narrativos advindos de diversas situações na qual os personagens ultrapassam os limites regulatórios, mesmo frágeis, das fronteiras entre o eu e o outro, envolvendo  relações ambíguas e violentas entre subjetividades, corpos e sexo. O horror ganha visibilidade na mistura informe, pois os personagens estão fragilmente separados pela ausência de sínteses que marcam as diferenças de gêneros, de sexo e de cultura. No limite dessa mistura, manifesto nas narrativas por curto-circuitos nos interstícios da tensão
entre o eu e o outro, gerados pelo atrito entre os personagens, a  violação aparece como perda das diferenças.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

E SILVA, R. C. M. A ESTÉTICA DO MAL E DO HORROR EM RUBEM FONSECA E MIRISOLA. Ideação, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 11–29, 2000. DOI: 10.48075/ri.v12i2.5034. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/5034. Acesso em: 28 mar. 2024.