Fronteiras Metropolitanas: Um Olhar A Partir Dos Movimentos Pendulares

Autores/as

  • Ricardo Ojima

DOI:

https://doi.org/10.48075/igepec.v15i3.6304

Palabras clave:

Pendularidade, Metropolização, Urbanização.

Resumen

O processo de urbanização brasileiro inequivocamente construiu um cenário de concentração/desconcentração da população em aglomerações urbanas (conturbadas ou não) que se configuram em alguns casos como metrópoles importantes no contexto social e político nacional. Entretanto, após a Constituição Federal de 1988, a criação oficial de Regiões Metropolitanas no país passou a ser atribuição das Unidades da Federação e, com isso, os critérios para definição da extensão dessas “metrópoles” passaram a seguir critérios políticos administrativos. Assim, deixaram-se de lado critérios de mobilidade intra-regional que permitissem identificar a integração dos municípios de uma aglomeração urbana em torno de circulação de pessoas. Partindo do conceito de aglomeração urbana usado pela pesquisa da Rede Urbana Brasileira, publicada pelo IPEA, IBGE e Unicamp (2000), este trabalho discute uma metodologia de análise das aglomerações urbanas brasileiras a partir da utilização dos dados censitários de movimentos pendulares de forma a incorporar ou não os municípios que efetivamente possuem uma integração demográfica. Para isso, após uma breve caracterização do perfil dos movimentos pendulares, utilizaram-se estes dados para uma proposta de regionalização onde os dados de pendularidade fossem incorporados de maneira homogênea para estas regiões. Portanto, trata-se de um exercício metodológico com uma análise exploratória simples, mas que permite avançar no debate dos critérios de definição analítica das regiões metropolitanas brasileiras.

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Publicado

01-01-2000

Cómo citar

OJIMA, R. Fronteiras Metropolitanas: Um Olhar A Partir Dos Movimentos Pendulares. Informe GEPEC, [S. l.], v. 15, n. 3, p. 615–633, 2000. DOI: 10.48075/igepec.v15i3.6304. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/6304. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos