A Cartografia complexa enquanto método de pesquisa na Linguística Aplicada: esboçando e avaliando um conceito

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/ri.v24i1.25272
Agências de fomento
CAPES

Palavras-chave:

Linguística Aplicada, Metodologia, Cartografia Complexa, Biologia da Cognição, Paradigma da Complexidade.

Resumo

Neste estudo, temos como objetivos a proposição e a avaliação da “cartografia complexa” enquanto método transdisciplinar pertinente ao campo da Linguística Aplicada (LA) e outras áreas afins. O referencial teórico do artigo abarca os pressupostos da Biologia da Cognição e do Paradigma da Complexidade. O estudo caracteriza-se como uma pesquisa metodológica, cujo enfoque recai sobre o próprio fazer científico e o (re)pensar de procedimentos e métodos. Primeiramente é feito uma revisão da literatura sobre o método cartográfico. Na sequência, apresentamos a experiência de implementação e avaliação de uma cartografia complexa tecida no âmbito de um curso online de formação docente realizado com 12 docentes graduadas ou graduandas em Letras na Educação a Distância. O contexto da pesquisa é esse curso online, realizado em 2019, ao longo de quatro semanas, nas quais as docentes-cursistas escreveram autonarrativas, que são instrumentos potentes de uma epistemologia complexa. Concluímos que a cartografia complexa – enquanto método – pode contribuir com as pesquisas em LA no sentido de que ela pode dar conta de uma realidade dinâmica e da dimensão subjetiva dessa realidade.

Biografia do Autor

Alan Ricardo Costa, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Graduado em Letras - licenciatura em Espanhol e literaturas de língua espanhola, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Especialista em Educação a Distância (EaD) e Tecnologias Educacionais, pelo Centro Universitário de Maringá (Unicesumar). Especialista em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Mestre em Linguística Aplicada, por meio do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), sob orientação do professor Vilson J. Leffa. Atualmente, é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). 

Nize Maria Campos Pellanda, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Possui graduação em História (UFRGS), mestrado em História da Cultura (PUCRS), doutorado em Educação (UFRGS) com doutorado-sanduiche na M.U. (OHIO-USA) sob a orientação do Dr. Peter McLaren. Realizou estágio de Pós-doutoramento na Universidade do Minho (PORTUGAL) onde atuou como pesquisadora convidada atuando no CEHUM no projeto "Educação, saúde e sofrimento". Atualmente faz Estágio Sênior de pesquisa na Universidade do Minho onde está desenvolvendo uma plataforma digital para sujeitos diagnosticados com TEA (Transtornos do Espectro Autista) baseada em pressupostos da complexidade sob a supervisão da Dra, Lia Oliveira. Como desdobramento dos trabalhos do estágio se constituiu um grupo de investigação, o TEACOMPLEX, que terá atividades presenciais e à distância. É docente e pesquisadora da UNISC onde atua nos Programas de Pós-Graduação - MESTRADO e DOUTORADO- em Educação e em MESTRADO e DOUTORADO em Letras. É coordenadora do GAIA (Grupo de Ações e Intervenções Autopoiéticas) cujo eixo de convergência é Educação e Complexidade.

Vanessa Ribas Fialho, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Possui graduação em Letras Língua Espanhola e respectivas Literaturas pela Universidade Federal de Santa Maria (2003). Possui Mestrado em Linguística Aplicada (2005), Doutorado em Linguística Aplicada (2011) e Pós-Doutorado em Letras (2016) pela Universidade Católica de Pelotas, com orientação do prof. Dr. Vilson Leffa. Foi professora da Faculdade Metodista de Santa Maria (FAMES) de março de 2003 até outubro de 2009. Atualmente é professora Adjunto da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com dedicação exclusiva. 

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Publicado

01-01-2022

Como Citar

COSTA, A. R.; CAMPOS PELLANDA, N. M.; FIALHO, V. R. A Cartografia complexa enquanto método de pesquisa na Linguística Aplicada: esboçando e avaliando um conceito. Ideação, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 5–26, 2022. DOI: 10.48075/ri.v24i1.25272. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/25272. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos