Marx, Engels e a literatura como conscientização revolucionária

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/ri.v26i1.31189

Palavras-chave:

Consciência Revolucionária, Luta de Classes, Dialética, Literatura, Desigualdades Sociais

Resumo

O presente artigo analisa como Karl Marx e Friedrich Engels compreendiam a literatura como meio de (re)produção capitalista, indicando suas contribuições para (re)construção de uma nova sociedade, a partir da consciência revolucionária. Discorremos sobre a trajetória desses autores, entendendo as manifestações literárias como potenciais elementos para estratégias de ensino e aprendizagem capazes de construir uma consciência proletária, articulada a literatura revolucionária. Embasamo-nos em Cotrim (2016), Lukács (2010), Silva (2012) e Vedda (2003), a partir de uma pesquisa de cunho qualitativo, pautada na revisão bibliográfica. Articulamos, aos preceitos de Marx e Engels, dois poemas: O Bicho de Manuel Bandeira (1986) e Lixo de Augusto de Campos (1986), indicando caminhos para a utilização da literatura voltada à conscientização revolucionária. Nossos resultados apontam a importância da aproximação desses teóricos à realidade dos indivíduos desprovidos da lógica capitalista e neoliberal como uma forma de libertação das desigualdades, condicionamentos sociais e exploração humana.

Biografia do Autor

Amaral Rodrigues Gomes, Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF/ Universidade de Brasília - UnB

Doutorado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Educação da UnB na linha de pesquisa Educação em Ciências e Matemática (ECMA), Integrante do grupo de pesquisas e Investigações em Educação Matemática (PI), coordenado pelo prof. Dr. Cleyton Hércules Gontijo e Grupo Estudos e Pesquisas sobre Materialismo Histórico-Dialético e Educação (CONSCIÊNCIA), coordenado pelo Prof. Dr. Erlando da Silva Rêses. Mestre em Educação pela Universidade de Brasília (UnB),  Graduado em Licenciatura em Pedagogia-Formação de Professores para as Séries Iniciais (UNICEUB) e Licenciatura em Matemática (UNITINS).

Erlando da Silva Rêses, Universidade de Brasília - UnB

Cearense, negro, descendente do povo originário/indígena Tapeba (Caucaia-CE) e pai de Dandara Barroso Rêses. É Educador Popular, professor associado da Faculdade de Educação (FE) da Universidade de Brasília (UnB) e Docente e orientador de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Possui pós-doutorado em Educação pela Universidade de Londres (SOAS-Faculdade de Estudos Orientais e Africanos) com pesquisa sobre Teoria Social e Método em Marx. É Doutor em Sociologia com pesquisa na área de Sociologia da Educação e do Trabalho e Mestre em Sociologia com pesquisa na área de Sociologia no Ensino Médio. Bacharel em Sociologia com estudo na área de Sociologia Política e Licenciado em Ciências Sociais, todos os títulos pela Universidade de Brasília (UnB). Foi professor de Sociologia na Educação Básica na Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) por 12 anos. Alfabetizou jovens e adultos e formou docentes na Educação de Jovens e Adultos (EJA) por 10 anos pelo movimento popular e social. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Materialismo Histórico-Dialético e Educação (CONSCIÊNCIA).

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Publicado

17-01-2024

Como Citar

GOMES, A. R.; RÊSES, E. da S. Marx, Engels e a literatura como conscientização revolucionária. Ideação, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 168–186, 2024. DOI: 10.48075/ri.v26i1.31189. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/31189. Acesso em: 27 abr. 2024.