ENSINO DE LITERATURA – CRÍTICA, TEORIA E HISTÓRIA

Autores

  • Helena Bonito Couto Pereira
Agências de fomento

Resumo

A partir de breve retomada da história dos cursos de graduação em Letras no Brasil, este artigo tem por objetivo discutir as circunstâncias da consolidação dos estudos literários na universidade. Estão no centro dessa discussão as características de duas modalidades de crítica literária. A primeira delas, conhecida como impressionista, era publicada nos rodapés de jornais nas primeiras décadas do século passado. A segunda, conhecida como crítica “de cátedra” (Rocha, 2011), ganhou corpo após a criação dos cursos de Letras, quando docentes universitários, então chamados de “catedráticos”, passaram a publicar textos críticos com base emnovas teorias, quase sempre assimiladas ou adaptadas do pensamento irradiado por outros países, como o new criticism, de origem norte-americana, ou mais tarde o estruturalismo, de origem europeia.  Métodos e abordagens situavam-se em campos antagônicos, fato que se modificou mas não se extinguiu. Em diferentes configurações, embates entre posturas antagônicas – por exemplo, entre a que privilegia componentes artísticos e a que supervaloriza componentes ideológicos – persistem até o presente, refletindo-se na pesquisa e no ensino de literatura.

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Publicado

17-12-2014

Como Citar

PEREIRA, H. B. C. ENSINO DE LITERATURA – CRÍTICA, TEORIA E HISTÓRIA. Línguas & Letras, [S. l.], v. 15, n. 29, 2014. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/10822. Acesso em: 3 maio. 2024.

Edição

Seção

Estudos Literários