Da Dramaturgia Grega à Dramaturgia Brasileira: O Protagonismo Feminino Negro na Obra Medea Mini Jeje

Autores

  • Janine Zakalhuk UNICENTRO
  • Edson Santos Silva UNICENTRO

Resumo

O mito de Medea consiste em uma história grega antiga que aborda temas como amor, traição e vingança e tem sido objeto de análise ao longo dos séculos. As interpretações desse mito são várias, tornando-o uma fonte de inspiração e reflexão sobre a condição humana e as complexidades das relações interpessoais, da qual resulta duas obras dramatúrgicas que serão objeto de pesquisa do presente artigo. A primeira obra trata-se da tragédia grega encenada por Eurípedes em março de 431 a. C. que carrega como título a personagem do mito, Medeia. Na segunda peça, escrita em forma de poema e denominada Medea Mina Jeje, Rudinei Borges dos Santos propõe uma releitura contemporânea do mito grego, a qual aborda questões sociais e raciais, releiturizando Medea enquanto mulher negra pertencente à nação Jeje. Neste contexto, através da Metodologia de Pesquisa Bibliográfica, busca o presente artigo investigar as possíveis releituras constitutivas da personagem de Medea, tanto na obra de Eurípides quanto na obra de Rudinei Borges dos Santos, denotando os pontos comuns no que tange a construção desta personagem. Outrossim, busca também evidenciar os caminhos do feminismo através do tempo e apresentar o discurso denunciativo das mazelas sofridas pela população negra no Brasil, sobretudo às de protagonismo feminino negro, contidas na obra Medea Mina Jeje.

Biografia do Autor

Janine Zakalhuk, UNICENTRO

Possui graduação em Letras - Inglês pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2011) e em Pedagogia pela UNINTER (2017). A nível de especialização é pós graduada em Língua Inglesa, Gestão da Educação e mestranda em Letras. Atualmente é servidora da Prefeitura Municipal de Prudentópolis. Possui experiência na área de ensino de letras, com ênfase em Letras Inglês, atuando principalmente nos seguintes temas literários: prostituição, Bernard Shaw, pós feminismo, monitoria, aprendizagem, literatura inglesa, arquétipo, bruxa, letra escarlate e bruxaria, feminismo, literatura, prostituição enquanto opção, dramaturgia negra, mitologia e literatura.

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Publicado

27-09-2024

Como Citar

ZAKALHUK, J.; SANTOS SILVA, E. Da Dramaturgia Grega à Dramaturgia Brasileira: O Protagonismo Feminino Negro na Obra Medea Mini Jeje. Línguas & Letras, [S. l.], v. 24, n. 57, p. 10.5935/1981–4755.20230024, 2024. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/33713. Acesso em: 11 out. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Teatro e Dramaturgia: Corpo, palavra e resistência