A sereia surda e a Libras no fundo do mar

contação de histórias para crianças surdas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5935/1981-4755.20230037

Resumo

A Literatura é um direito natural de todo ser humano, portanto, o acesso à Literatura Infantil não deve se restringir apenas à criança ouvinte, mas deve incluir também a criança surda. Pesquisadores e autores surdos enfatizam que garantir esse acesso por meio de criações literárias produzidas por surdos proporciona conforto linguístico e cultural às crianças surdas. Este estudo apresenta uma proposta de contação de histórias para crianças surdas com história da Literatura Surda Infantil: “A Sereia Surda e a Libras no Fundo do Mar” (2023), de Juliana R. Pavan e Rosana Prado, tanto no formato impresso quanto no digital. Busquei compreender como os diferentes formatos influenciam a experiência do leitor e a recepção da narrativa, e destaquei elementos estéticos, as vivências e as marcas culturais presentes na obra. Além disso, há reflexões sobre a importância dos livros de Literatura Infantil como instrumentos de acessibilidade e de promoção do direito à Literatura. O embasamento teórico desta pesquisa inclui estudos sobre leitura literária de Teresa Colomer (2007), literatura surda de Cláudio Mourão (2011, 2016), Morgado (2011), estética da recepção de Regina Zilberman (1989) e o direito à literatura de Antonio Candido (2011). Trata-se de uma análise bibliográfica, qualitativa e de natureza etnolibras. O estudo possibilitou a análise de aspectos estéticos, culturais e linguísticos da história, além de fomentar reflexões sobre a relevância de compreender uma obra literária e explorá-la em atividades de leitura destinadas a crianças surdas.

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Publicado

27-11-2024

Como Citar

ELISABETE DE OLIVEIRA, C. A sereia surda e a Libras no fundo do mar: contação de histórias para crianças surdas. Línguas & Letras, [S. l.], v. 25, n. 58, 2024. DOI: 10.5935/1981-4755.20230037. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/34470. Acesso em: 31 mar. 2025.

Edição

Seção

LETRAMENTO LITERÁRIO DO SURDO