Conservação de morango tratado com choque térmico

Autores

  • Sidiane Coltro-Roncato
  • Cristiane Claudia Meinerz
  • Viviane Marcela Celant
  • Laline Broeto
  • João Alexandre Lopes Dranski
  • Edilaine Della Valentina Gonçalves
  • Omari Dangelo Forlin Dildey
  • Gilberto Costa Braga

DOI:

https://doi.org/10.18188/sap.v15i2.11727

Palavras-chave:

antocianinas, fenólicos totais, Fragaria x ananassa Duch, patógenos, pós-colheita

Resumo

Choque térmico tem sido estudado como método auxiliar de conservação de morangos. A eficiência no controle microbiológico e aumento da vida útil deste método por imersão dos frutos em água aquecida foi comprovada, e choque térmico com ar aquecido pode ser uma alternativa viável na conservação de morangos. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do choque térmico com ar aquecido na composição química e na conservação de morangos ‘Dover’. Os frutos foram tratados termicamente em estufa de ar aquecido a 45 °C por 3 h e depois armazenados a 5 ºC. As análises foram realizadas após intervalos de 1, 7 e 14 dias de armazenamento refrigerado, e após estes períodos, os morangos também foram analisados após 2 dias a 20 ºC. Compostos fenólicos totais, antocianinas, ácido ascórbico, acidez titulável, sólidos solúveis, perda de massa e incidência de fungos foram avaliados. De acordo com os resultados, o tratamento térmico favoreceu o conteúdo de fenólicos totais dos morangos, mas não o conteúdo de antocianinas. O tratamento térmico inibiu o desenvolvimento de patógenos nos morangos durante o armazenamento, mas não apresentou influência sobre a perda de massa fresca. Esse estudo mostrou que não houve aumento da vida útil dos morangos, ficando limitado aos sete dias de armazenamento refrigerado.

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Publicado

05-07-2016

Como Citar

COLTRO-RONCATO, S.; MEINERZ, C. C.; CELANT, V. M.; BROETO, L.; DRANSKI, J. A. L.; GONÇALVES, E. D. V.; DILDEY, O. D. F.; BRAGA, G. C. Conservação de morango tratado com choque térmico. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 209–214, 2016. DOI: 10.18188/sap.v15i2.11727. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/11727. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos