PEDAGOGIA CRÍTICA: POR UMA EPISTEMOLOGIA CRÍTICA E INSURGENTE
DOI:
https://doi.org/10.17648/educare.v16i38.25478Palavras-chave:
Pedagogia Crítica, Insurgências, EpistemologiasResumo
RESUMO
Este artigo, tecido sob forma de um ensaio crítico, pautado em pesquisas anteriores dos autores, pretende responder às seguintes questões de pesquisa: que outra racionalidade, para além da técnica-instrumental, ainda é possível à Pedagogia? Em reverberação às transformações do contexto contemporâneo, ainda se pergunta: quais novas urgências interpelam a Pedagogia e quais insurgências são demandadas para a reinterpretação de seu estatuto epistemológico? O artigo teve por finalidade buscar uma reinterpretação epistemológica crítica da pedagogia, repercutindo as novas urgências postas à prática escolar que nos induzem a pensar em uma pedagogia para a vida e para os acontecimentos na vida. Considerou-se como resultado, que essas demandas para a pedagogia deverão circular em torno de quatro princípios insurgentes que lhe darão o caráter de criticidade: a antropo-ontologia, a epistemologia, as práticas e os poderes. Com base nos fundamentos da Pedagogia Crítica de Freire e ainda nas reflexões decorrentes das Epistemologias do Sul, considerou-se como as necessárias insurgências para reafirmar as bases da epistemologia crítica da pedagogia: a imaginação criativa como ato de resistência; a organização de práticas para visibilizar os invisibilizados, construindo solidariamente espaços de diálogo e presença; a construção de processos pedagógicos de inclusão de outras práticas educativas; abertura de espaços para práticas dialógicas e problematizadoras; e o fortalecimento de práticas de resistências à lógica neoliberal. Finalmente, aposta-se que a Pedagogia seja a ciência que fundamentará processos críticos de ensinar e aprender em espaços escolares e não-escolares.
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