Escritoras ítalo-africanas e uma proposta decolonial para a educação linguística em italiano
Palavras-chave:
Educação Linguística. Escritoras ítalo-africanas. DecolonialidadeResumo
Este artigo, inserido na área da Linguística Aplicada, tem o propósito de apresentar os resultados de uma pesquisa que objetivou a elaboração de uma proposta de trabalho que visa à promoção de uma Educação Linguística que possibilite o desenvolvimento do pensamento decolonial dos aprendizes de italiano em contexto brasileiro. Para tanto, propomos um trabalho a partir das obras literárias das escritoras que narram e contam as histórias de países que outrora foram colonizados e ocupados pela Itália e que historicamente são negligenciados, invisibilizados e silenciados, tais como: Etiópia, Eritréia e Somália. Para o desenvolvimento deste trabalho foi imprescindível o diálogo com pesquisadoras e pesquisadores que defendem a necessidade de um giro epistemológico e decolonial, assim como foi essencial estabelecer uma relação com aquelas e aqueles que compreendem a importância da Literatura para o processo de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras, nesse caso em especial, a língua italiana. Os registros realizados demonstram que a inserção da Literatura das escritoras Elisa Kidané, Ermina Dell’oro, Gabriella Ghermandi e Igiaba Scego, dentre outras, nas aulas de italiano possibilita o desenvolvimento de atividades didáticas potencialmente decoloniais, suleamento desse saber e, consequentemente, mudanças de paradigmas que viabilizarão pensar em ensino a partir do Sul.Referências
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