“É BOM SE PROTEGER DO MAL”: CARNAVAL, MÍDIA E O DISCURSO DE PREVENÇÃO ÀS DSTs

Autores

  • Francisco Vieira da Silva
  • Maria Regina Baracuhy Leite
Agências de fomento

Resumo

Objetivamos, neste artigo, analisar o discurso de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), situando-o em relação às condições de produção que tornam possível o seu aparecimento. Nesse sentido, tomamos o carnaval como o período no qual se intensificam as campanhas de incentivo que visam convencer a população acerca da importância de se utilizar o preservativo, mais especificamente a camisinha. O carnaval constitui, pois, o elemento deflagrador na ênfase dos discursos sobre as DSTs na mídia. Ao analisarmos esse discurso, pretendemos investigar as redes de memória que produzem efeitos de sentido. Escolhemos como materialidade para a análise a letra do samba-enredo Vamos vestir a camisinha, meu amor que foi apresentado pela Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio, no ano de 2004 e de uma campanha informativa do Ministério da Saúde sobre o uso da camisinha, veiculada pela mídia televisiva, no período carnavalesco do ano de 2012. Além disso, o gesto de leitura lançado sobre o referido samba objetiva investigar em que medida ocorre uma incorporação dos discursos sobre a prevenção das DSTs presentes nas campanhas educativas do poder público, mais especificamente do Ministério da Saúde. 

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Publicado

25-11-2013

Como Citar

VIEIRA DA SILVA, F.; BARACUHY LEITE, M. R. “É BOM SE PROTEGER DO MAL”: CARNAVAL, MÍDIA E O DISCURSO DE PREVENÇÃO ÀS DSTs. Línguas & Letras, [S. l.], v. 14, n. 26, 2013. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/7985. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Análise do Discurso: Sujeito e Sentido