Síndrome de Burnout em estudantes de medicina de uma universidade pública da região sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.48075/aes.v2i1.24423Palavras-chave:
Professional Exhaustion, Medical students, Fatigue, Universities.Resumo
Verificar se existe preenchimento dos critérios para o diagnóstico da síndrome de burnout e sua correlação com variáveis sociodemográficas em alunos do 1º ao 4º ano do curso de medicina da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, campus de Francisco Beltrão é o objetivo deste estudo. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, de caráter transversal, realizado com 126 acadêmicos. Para coleta de dados foi aplicado a escala MBI-SS adaptada por J. Maroco e M. Tecedeiro (2009) e um questionário sociodemográfico. Atingiram escores positivos exaustão emocional, descrença e diminuição da eficácia 39,68% (n = 50), 35,71% (n = 45) e 34,12% (n = 43) dos alunos, respectivamente. Fecharam critério para a síndrome de burnout 6,34% dos acadêmicos do curso de medicina. A análise das questões isoladas correspondentes às três características da síndrome também revelou dados significativos. Os resultados apontaram uma média significativa para o subitem exaustão emocional, considerado o primeiro a apresentar evidência e indicativo de potencial risco de desenvolver a síndrome. Descrença e diminuição da eficácia também evidenciaram índices importantes e por isso não devem ser negligenciados.
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