A quem serve a Base Nacional Comum Curricular?: Dos apontamentos críticos na área de Ciências Humanas à análise específica do curso de História (UNIOESTE)
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtm.v11i20.17096Palavras-chave:
Base Curricular, Análise Crítica, Ciências Humanas, História.Resumo
Este artigo tem por objetivo principal tecer análises críticas acerca da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), proposta apresentada publicamente pelo Ministério da Educação em setembro de 2015 com sérias e profundas modificações não apenas no âmbito curricular, como também em seus aspectos políticos, científicos, pedagógicos e culturais que preocuparam (e preocupam) enormemente a comunidade de professores da área de Ciências Humanas (Filosofia, Sociologia, Geografia e História). Partindo de uma série de atividades de reflexão e debates promovidos pelo Núcleo de Formação Docente e Prática de Ensino (NUFOPE) durante o “VII Fórum das Licenciaturas” em fevereiro de 2016, assim como dentro dos cursos de Licenciatura da área de Ciências Humanas agrupados em um “Grupo de Trabalho” pretende-se elencar e analisar um conjunto de graves problemas estruturantes (e estruturais) inerentes a proposta – com destaque para uma análise específica no curso de História. Trata-se também de um importante esforço político e intelectual da coletividade docente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) no sentido de contribuir ativa e criticamente para demonstrar como esta proposta de base nacional curricular (ainda mais na atual conjuntura política nacional) tem revelado (mais) um projeto antidemocrático e uma ação orgânica de classe e, conseqüentemente, (mais) um movimento de retrocesso histórico na longa trajetória de conservadorismo que tanto marca a história do Brasil.
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