A feminização da docência: da negação do lugar de aprender ao destinado lugar de ensinar
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtm.v18i33.33365Keywords:
Education; Women; Feminization of TeachingAbstract
This paper is part of the doctoral research in progress at the Postgraduate Program in Education Studies at Unioeste/Campus Cascavel. It is developed through a bibliographical research, based on the theoretical contributions of Guacira Lopes Louro (1986), Jane Soares de Almeida (1998), Michelle Perrot (2019), Heleieth Saffioti (2013), Mary Del Priore (2014) and Gerda Lerner (2020). Our aim is to discuss the paradox present in the denial of the place of learning of girls attending school, to the destined place of teaching. Power relations are directly imbricated in the historical distancing of women from knowledge, beyond the reach of science and knowledge, as a mechanism of domination. Teaching, especially primary teaching, has been an essentially feminized profession, as an extension of caring, assisting and mothering. In higher education, the presence of women in teaching has been consolidating since the 1970s. The right to education is an agenda that runs through all the waves of feminist movements, an intrinsic relationship between women and education throughout history.
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