O seleto e o abjeto: distinção e paradoxo no mundo (pós?)moderno
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtm.v3i6.544Palabras clave:
pós-modernismo, abjeto, paradoxoResumen
A literatura não tem uma função, ela simplesmente é e quem a lê encarrega-se de delineá-la. Vale quanto indaga, quanto interfere, quanto incomoda e entretém. Já serviu ao Estado, como projeto conjunto de construção da nação. No Romantismo forjou um herói, criou o bom selvagem. No Modernismo tentou escamotear o resíduo da sociedade, homogeneizar as diferenças. O pós-modernismo quer ultrapassar os limites, quer a convivência do puro e do impuro, do alto e do baixo, do belo e do abjeto. Este trabalho dedica-se à relação da literatura com a sociedade moderna, em que os conceitos de massa e multidão emergem como problemática de primeira ordem. Inicia-se com uma discussão sobre a cultura de massas, utilizando teóricos de vertentes tão distintas como John Carey e Ortega y Gasset, para depois dedicar-se ao estudo de autores como George Bataille, Giorgio Agamben e Michel Maffesoli, que renegam os binarismos e enxergam na ambigüidade, no paradoxo, valores intrínsecos à sociedade moderna. Por fim, tem-se o desdobramento dessas idéias na ficção de Clarice Lispector, especificamente na obra A hora da estrela.
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