FORMAÇÃO DE LEITORES EM CONTEXTOS DE INTERAÇÃO

Autores

  • Douglas Ceccagno
  • Silvia Bortolini de Mesquita

DOI:

https://doi.org/10.17648/educare.v11i22.13335

Palavras-chave:

Formação do leitor, jornal escolar, teatro

Resumo

Preocupados as dificuldades de leitura dos alunos de Ensino Médio, graduandos do curso de Letras, ao pesquisarem e refletirem sobre o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita dos estudantes, passaram também a se desenvolver como formadores de leitores. Este artigo analisa as estratégias de atuação utilizadas pelos graduandos para criar contextos em que os alunos interagissem socialmente através de práticas que incluíssem atividades de leitura e escrita e que consistiram na redação e produção do jornal da escola e na montagem de peças teatrais com base em textos literários. O presente estudo toma como referência as ideias de Irandé Antunes, Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar sobre formação de leitores, de Célestin Freinet sobre o texto livre e de Paulo Coimbra Guedes, Clecio Bunzen e Márcia Mendonça acerca do ensino da Língua Portuguesa. Tanto as práticas quanto a reflexão realizada devem muito ao entendimento de Bordini e Aguiar de que o leitor torna-se construtor do processo de leitura com base na escolha de significados a serem atribuídos a um texto dentro de um conjunto limitado que o mesmo oferece. Não obstante, as autoras ainda defendem a utilização da leitura em atividades que a pressupõem como instrumento de interação social, de modo que ela não baste por si mesma, mas seja um instrumento para a participação do indivíduo na sociedade. Dessa maneira, os alunos do Ensino Médio tornaram-se escritores e leitores no processo de elaboração do jornal, atores e plateia na composição e na encenação de suas peças. Já os estudantes de Letras puderam aliar a pesquisa ao ensino e se capacitar como formadores de leitores.

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Publicado

07-06-2016

Como Citar

CECCAGNO, D.; MESQUITA, S. B. de. FORMAÇÃO DE LEITORES EM CONTEXTOS DE INTERAÇÃO. Educere et Educare, [S. l.], v. 11, n. 22, 2016. DOI: 10.17648/educare.v11i22.13335. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/13335. Acesso em: 29 mar. 2024.