O PAPEL DA ESCOLA E DA FAMÍLIA NO DESENVOLVIMENTO DO SUPERDOTADO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/educare.v16i39.26112
Agências de fomento

Palavras-chave:

Superdotados, Escola, Família, Expectativas.

Resumo

O presente estudo tem como objetivo apresentar os avanços legais na defesa dos direitos das pessoas com altas habilidades ou superdotação, apresentando também um panorama acerca os aspectos familiares e escolares que perpassam a vida de um estudante com esta condição. Para tanto, apresentaremos uma revisão de literatura pautada na legislação de nosso país, bem como em autores nacionais e internacionais que se debruçam sobre a temática. Através desta análise percebemos que muitos estão sendo os avanços legais no sentido de assegurar ao estudante superdotado melhores condições de desenvolvimento de suas potencialidades dentro do ambiente escolar. Percebemos também que a família é a primeira instituição em que o estudante demonstra seu potencial ainda nos primeiros anos de vida e que é com ela, e muitas vezes através dela, que o estudante superdotado terá seus direitos assegurados. No entanto, ainda há muito o que crescer no sentido de instruir os professores sobre as características e as necessidades deste público, para que passem a compreender a condição destes estudantes e estimulá-los em suas áreas de maior interesse sem nenhum tipo de julgamento quanto às suas necessidades que contrastam com suas potencialidades. Assim, também é importante que as famílias recebam informações adequadas para que continuem fomentando o potencial do superdotado sem, contudo, sufoca-lo no anseio de realizar neste, suas próprias expectativas.

Biografia do Autor

Patrícia Gonçalves, UFPR

Graduada em Pedagogia com habilitação em Educação Especial e em Filosofia pela UFPR, Especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura, Mestre e atualmente aluna do Programa de Pós graduação - Doutorado Educação UFPR na linha de pesquisa Cognição, Aprendizagem e desenvolvimento humano. Possui experiência na Educação infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio na Educação e Adultos, Educação Especial com salas de recursos, classe especial e estudantes surdos, Professora web, Tutoria no Ensino Superior à distância e docente no Ensino Superior presencial. Pesquisa o desenvolvimento da inteligência humana e trabalha diretamente com o enriquecimento curricular de estudantes que se destacam pelo desempenho acadêmico e/ou potencial criativo, além de lecionar no Ensino superior. Também possui DRT de Diretora de Produção de espetáculos.

Tania Stoltz, UFPR

Graduada em Pedagogia pela Universidade Tuiuti do Paraná (1987), em Educação Artística pela Faculdade de Educação Musical do Paraná (1984), mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (1992), doutora em Educação (Psicologia da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001), pós-doutora pelos Archives Jean Piaget, em Genebra, Suíça (2007) e pós-doutora pela Alanus Hochschule, Alemanha (2011-2012). Coordenou o acordo de cooperação científica entre a Universidade Federal do Paraná e os Archives Jean Piaget, em Genebra, na Suíça (2003-2008). Desde 2008 é coordenadora do acordo de cooperação científica entre a Universidade Alanus, em Alfter, Bonn (Alemanha) e a Universidade Federal do Paraná. Atua desde 1996 como professora com dedicação exclusiva na Universidade Federal do Paraná, atualmente como Titular. Chefe do Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação da UFPR de 2004 a 2006 e de 2006 a 2008. Coordenadora do Centro de Assessoramento Pedagógico do Setor de Educação da UFPR de 2008 a 2010. Membro do Board of Directors da Jean Piaget Society, EUA, gestão 2016-2019. Tem experiência na área da Educação, com ênfase em Psicologia da Educação, atuando como orientadora de dissertações e teses voltadas às discussões em torno dos pensamentos de Jean Piaget, Rudolf Steiner e Lev Vygotsky. Bolsista produtividade do CNPq.

Downloads

Publicado

20-07-2021

Como Citar

GONÇALVES, P.; STOLTZ, T. O PAPEL DA ESCOLA E DA FAMÍLIA NO DESENVOLVIMENTO DO SUPERDOTADO. Educere et Educare, [S. l.], v. 16, n. 39, p. 277–296, 2021. DOI: 10.17648/educare.v16i39.26112. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/26112. Acesso em: 16 abr. 2024.