O PORTUGUÊS É REALMENTE MUITO DIFÍCIL? DESMISTIFICANDO O CONCEITO SOBRE A LÍNGUA PORTUGUESA À LUZ DAS TEORIAS SOCIOLINGUÍSTICAS
DOI:
https://doi.org/10.48075/educare.v17i44.29634Palavras-chave:
Ensino; Língua Portuguesa; Sociolinguística.Resumo
Os estudos Sociolinguísticos contemporâneos têm fundamental importância para novos caminhos do ensino de língua materna. Esta investigação de caráter qualitativo trata do ensino de língua materna mais contextualizado e em concordância com a realidade linguística da sociedade, desmitificando, assim, a ideia de que o “português é muito difícil.” Diante disso, consideramos aqui a hipótese básica, baseada na literatura linguística, a qual as teorias sociolinguísticas podem desmistificar o mito nº 3 “Português é Muito Difícil” de Bagno (2007). O objetivo deste texto é compreender as propostas para o processo ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa frente as teorias sociolinguísticas com a finalidade de desmistificar a ideia de que a Língua Portuguesa é difícil, seguindo a metodologia de revisão sistemática da literatura (BAGNO 2007; BORTONI-RICARDO, 2004, 2005; BRASIL 1998, 2016; FARACO, 2008, entre outros). Concluímos que as teorias sociolinguísticas – sobretudo a respeito dos estigmas que envolvem o conceito de norma-padrão, o reconhecimento da competência linguística do falante e a diversidade e variação linguística da língua materna – são de fundamental importância para desmistificar a concepção de que o “português é muito difícil”, tornando o ensino da língua portuguesa mais prazeroso aos discentes, podendo, dessa forma, influenciar para elevar o aprendizado da mesma.
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