Isolamento de fungos em esmaltes utilizados em salão de beleza

Autores

  • Andréa do Livramento Universidade Regional de Blumenau
  • Janete Rosani Stolf Castillo Pujol
  • Tatiani Karini Rensi Botelho

DOI:

https://doi.org/10.48075/aes.v4i1.26947
Agências de fomento

Palavras-chave:

Fungos, onicomicoses, esmaltes, salões de beleza

Resumo

A manipulação de materiais biológicos por profissionais como manicures e pedicures implica no risco de transmissão de diversos microrganismos. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo analisar a contaminação fúngica em esmaltes provenientes de salões de beleza. Foram analisadas 101 amostras de esmaltes de diferentes cores e marcas comerciais de quatro salões de beleza. Os esmaltes foram cultivados em meio contendo Agar Sabouraud dextosado, com e sem inibidores. A identificação presuntiva das leveduras foi feita através de triagem em meio cromogênico. Assim, observou-se o crescimento fúngico em 2,97% dos esmaltes analisados. O gênero Candida foi o único fungo isolado das amostras. Através do método cromogênico, identificou-se duas cepas como Candida krusei e uma como Candida spp. Os resultados deste estudo demostraram que os esmaltes podem ser um fômite para a transmissão de agentes fúngicos.

Referências

Criado PR, Dantas KC, Benini LV, Oliveira CB, Takiguti FA, Vasconcellos C. Micoses superficiais e os elementos da resposta imune. An Bras Dermatol. 2011;86(4):726-731.

Somenzi CC, Ribeiro TS, Menezes A. Características particulares da micologia clínica e o diagnóstico laboratorial de micoses superficiais. NewsLab. 2006;77:106-118.

Martins EA, Guerrer LV, Cunha KC, Soares MMCN, Almeida MTG. Onicomicose: estudo clínico, epidemiológico e micológico no município de São José do Rio Preto. Rev Soc Bras Med Trop. 2007;40(5):596- 598.

Peres NTA, Maranhão FCA, Rossi A, Martinez-Rossi NM. Dermatófitos: interação patógeno-hospedeiro e resistência a antifúngicos. An Bras Dermatol. 2010;85(5):657-667.

Vidigal PG, Svidzinski TI. Leveduras nos tratos urinário e respiratório: infecção fúngica ou não? J Bras Patol Med Lab. 2009;45(1):55-64.

Nakamura HM, Cladeira SM, AVILA MAG. Incidência de infecções fúngicas em pacientes cirúrgicos: uma abordagem retrospectiva. Revista SOBECC. 2013;18(3):49-58.

Wazir MS, Mehmood S, Ahmed A, Jadoon HR. Awareness among barbers about health hazards associated with their profession. J Ayub Med Coll Abbottabad. 2008;20(2):35–8.

Garbaccio JL, Oliveira AC. Hidden in the risk segment of aesthetic and beauty: An assessment of the knowledge of professional and practices in salons biosafety. Texto Contexto Enferm. 2013;22(4):989-998.

Araújo AJG, Bastos OMP, Souza MAJ, Oliveira JC. Ocorrência de onicomicose em pacientes atendidos em consultórios dermatológicos da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. An Bras Dermatol. 2003;78(3):299-308.

Almeida MTG. Nail Polishes: Uncommon fomites for the transmission of pathogenic fungi. J Microb Biochem Technol. 2013;5:56.

Kanafani ZA, Perfect JR. Antimicrobial resistance: resistance to antifungal agents: mechanisms and clinical impact. Clin Infect Dis. 2008;46(1):120-128.

Jayatilake JA, Tilakaratne WM, Panagoda GJ. Candidal onychomycosis: a mini-review. Mycopathologia. 2009;168(4):165-173.

Crocco EI, Mimica LM J, Muramatu LH, et al. Identificação de espécies de Candida e susceptibilidade antifúngica in vitro: estudo de 100 pacientes com candidíases superficiais. An Bras Dermatol. 2004;79:689-697.

Miranda KC, Araújo CRA, Khrais CHA, et al. Identificação de leveduras do gênero Candida nas unhas e em descamação de pele em Goiânia (GO), durante o ano de 2003. Ver Patol Trop 2005;34(2):123-128.

Ligia RBR, Chiacchio ND. Manual de conduta nas onicomicoses diagnóstico e tratamento. In: Sociedade Brasileira de Dermatologia. Manual de Conduta. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Dermatologia. 2004;191-201p.

Oliveira ACDS, Focaccia R. Survey of hepatitis B and C infection control: procedures at manicure and pedicure facilities in São Paulo, Brazil. Braz J Infect Dis. 2010;14(5):502-507.

Downloads

Publicado

11-06-2021

Como Citar

DO LIVRAMENTO, A.; PUJOL, J. R. S. C.; BOTELHO, T. K. R. Isolamento de fungos em esmaltes utilizados em salão de beleza. Acta Elit Salutis, [S. l.], v. 4, n. 1, 2021. DOI: 10.48075/aes.v4i1.26947. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/salutis/article/view/26947. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais