História e Filosofia das Ciências: concepções de professores de linguagens e suas tecnologias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtm.v17i31.31927

Palavras-chave:

Concepções; Ciência; Professores; Educação básica.

Resumo

Considerando os avanços sociais e as consequências evidenciadas após o advento da web 2.0, e através de experiências pessoais e profissionais, é possível notar que na educação básica, para alguns docentes, ainda existe um dilema sobre o que é ciência. Há uma espécie de conflito que versa sobre as áreas de Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia) e Matemática versus Linguagens e suas Tecnologias (Língua Portuguesa, Redação, Língua Inglesa, Língua Espanhola, Arte e Educação Física) e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia). Assim, por meio de um trabalho investigativo descritivo, interpretativista e qualitativo, esta pesquisa busca analisar as concepções de professores da educação básica em relação ao que é ciência, às práticas pedagógicas adotadas em sala de aula e à influência das formações profissionais nesse sentido, com base em trabalhos de Santos (2008), Weber (2008), entre outros. Para isso, foi elaborado um questionário eletrônico, a partir do qual coletamos algumas reflexões de 03 (três) professores, objetivando conhecer suas concepções acerca da ciência em suas práticas enquanto profissionais de educação, em especial da área de Linguagens. Deste modo, concluímos que as concepções dos professores participantes são amplas e diversificadas, e que o fazer científico sempre está inserido no seu cotidiano escolar direta ou indiretamente, contudo, ainda existe alguns impasses no que se refere às formações continuadas dos docentes.

Referências

ALLCOTT, H.; GENTZKOW, M. Social media and fake news in the 2016 election. Journal of Economic Perspectives, [S.l.], v. 31, n. 2, p. 211-236, 2017. Disponível em: https://www.aeaweb.org/articles?id=10.1257/jep.31.2.211. Acesso em: 11 mar. 2024.

ANDRADE, M. M. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2022.

BACON, F. Novum Organum. Tradução de José Aluysio Reis de Andrade. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? Tradução de Raul Filker. Local: Editora Brasiliense, 1993.

CHIBENI, S. S. O que é ciência? Departamento de Filosofia. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade de Campinas (UNICAM), 2004.

FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GONSALVES, E. P. Iniciação à pesquisa científica. 3. ed. Campinas: Alíneam, 2003.

HIDALGO, M. R.; LORENCINI JUNIOR, A. Reflexões sobre a inserção da História e Filosofia da Ciência no Ensino de Ciências. História da Ciência e ensino, [S.l.], v. 14, p. 19-38, 2016. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/hcensino/article/view/26106. Acesso em: 11 mar. 2024.

HUME, D. Investigações acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

LANKSHEAR, C. Changing Literacies. New York: McGraw-Hill in, 1997.

MINAYO, M. C. de S. (ORG.). Pesquisa social: teoria método e criatividade. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

MOITA LOPES, L. P. Pesquisa Interpretativista em Linguística Aplicada: a linguagem como condição e solução. DELTA, v. 10, n. 2, p. 329-338, 1994.

MOURA, B. A. O que é natureza da Ciência e qual sua relação com a História e Filosofia da Ciência? Revista Brasileira de História da Ciência, [S.l.], v. 7, n. 1, p. 32-46, jan./jun. 2014. Disponível em: https://rbhciencia.emnuvens.com.br/revista/article/view/237. Acesso em: 11 mar. 2024.

OLIVEIRA, B. J. N. A evolução da noção de ciência ao longo do tempo. Revista Diaphonía, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 48–55, 2018. DOI: 10.48075/rd.v4i1.19799. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/19799. Acesso em: 11 mar. 2024.

POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. Tradução de Leonidas Hegenberg e Octanny Silveira da Mota. São Paulo: Cultrix, 2008.

RUDIO, F. V. Pesquisa descritiva e pesquisa experimental. In: RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 1998. p. 69-86.

SANTOS, B. de S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2008.

TRIVIÑOS, A. N. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2010.

VILELA, M. L.; SELLES, S. E. É possível uma Educação em Ciências crítica em tempos de negacionismo científico? Caderno Brasileiro de Ensino de Física, [S. l.], v. 37, n. 3, p. 1722-1747, 2020. DOI: 10.5007/2175-7941.2020v37n3p1722. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/74999. Acesso em: 11 mar. 2024.

WEBER, M. A ciência como vocação. In: WEBER, M. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2008.

Downloads

Publicado

13-03-2024

Como Citar

BEZERRA, L.; SILVA, M. Z. V. da; SANTOS, S. C. M. dos. História e Filosofia das Ciências: concepções de professores de linguagens e suas tecnologias. Temas & Matizes, [S. l.], v. 17, n. 31, p. 977–1005, 2024. DOI: 10.48075/rtm.v17i31.31927. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/31927. Acesso em: 4 maio. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Formação de professores e as atividades investigativas na Educação em Ciê