La autogestión como política de Estado em um contexto de crisis. Uma historia de lãs cooperativas de cartoneros y sus limites: San Pablo y Ciudad de Buenos Aires, 1980-2010
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtm.v10i19.5967Keywords:
Cartoneros, Cooperatives, Precariedad laboral.Abstract
Este artículo se propone realizar un estudio comparativo de las cooperativas de cartoneros en dos ciudades de Brasil y Argentina: San Pablo y la Ciudad de Buenos Aires. Su elección remite a la importancia de ambas en tanto que concentran en su seno la actividad política y económica de ambos países. En las décadas previas a la crisis del 2001, comenzaron a surgir experiencias de cooperativas de cartoneros en ambos países, como en el resto de América Latina. Al mismo tiempo, se implementaron las primeras experiencias de recolección selectiva. Muchos estudiosos del fenómeno suponen que el cooperativismo puede ser una vía para evitar mayores niveles de precariedad laboral de la actividad cartonera. A su vez, señalan que el Estado debería realizar políticas más productivistas en lugar de aquellas tendientes a implementar subsidios al desempleo. El objetivo de este trabajo es analizar, por un lado, el proceso y las condiciones de trabajo en los centros de reciclado gestionados por cooperativas, y, por otro lado, las políticas estatales implementadas a tal efecto. Como veremos, estas ideas fuertemente difundidas pueden ser puestas en duda. Se utilizarán fuentes bibliográficas, periodísticas, legales y observaciones y entrevistas para el caso argentino.
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