EDUCAÇÃO DO CAMPO E PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.17648/educare.v8i15.8864Palavras-chave:
Educação do campo, movimentos sociais e pedagogia da alternância.Resumo
Nossa intenção com esse artigo é mostrar a estreita articulação entre os movimentos sociais, a Pedagogia da alternância e a educação do campo. Pensar o campo como lugar de resistência, trabalho, luta pela terra e moradia é essencial nessa proposta. Por outro lado, percebemos no desenvolvimento das pesquisas sobre educação do campo no Brasil as seguintes dificuldades: estradas intransitáveis, escolas do campo com péssimas condições de trabalho, inexistência de acesso à internet, dificuldades das secretarias estaduais e municipais de educação na organização de políticas públicas efetivas para a educação do campo, escoamento da produção agrícola, entre tantos outros fatores. Constatamos que uma parte considerável da população brasileira vive, trabalha e resiste no meio rural, embora, a quantidade e a qualidade das pesquisas sobre essa temática sejam ainda insuficientes. A realidade da agricultura familiar no Brasil e sua relação com os assentamentos, acampamentos e territórios quilombolas, por exemplo, necessita de estudos e aprofundamentos teóricos. Segundo os movimentos sociais do campo, é urgente a defesa de uma agricultura familiar ligada às questões da agroecologia, da segurança alimentar, da semente crioula, do trabalho coletivo, da luta pela terra, da produção e escoamento das mercadorias, além da presença ativa das famílias na consolidação das escolas do campo e, nelas, a valorização das tradições culturais, muito presente no cotidiano dos sujeitos que lidam com a terra.
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