CONFLITOS PROFESSOR-ALUNO: DESAFIOS À FORMAÇÃO DOCENTE
DOI :
https://doi.org/10.17648/educare.v10i19.9823Mots-clés :
Violência Escolar. Relação professor-aluno. Formação docente.Résumé
A violência escolar é problema preocupante em nosso meio. Espera-se que os professores façam diferença para superá-la, sobretudo, pela posição que ocupam na formação dos estudantes. Entretanto, constata-se que ora o professor é sido vítima, ora autor das violências, conforme pesquisas sobre a relação entre docentes e discentes. Despreparados, os educadores usam medidas reativas, comprometendo ainda mais a violência entre eles; assim como revelou pesquisa quanti-qualitativa, realizada, em 2008, pela Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília em cinco escolas da periferia do Distrito Federal. Nestas relações de conflito, parte dos professores, mesmo aqueles mais vocacionados, sentem-se impotentes e desejosos do abandono à profissão. Partindo deste pressuposto, o estudo em tela teve como objetivo analisar a relação entre estudantes e professores em um contexto de violências. Em suma, foi possível verificar que, sendo as violências um problema complexo, faz-se necessário um conjunto de medidas que depende fundamentalmente do preparo dos educadores, de modo a evitar o desestímulo profissional e resgatar a imagem que se perdeu no processo educativo, além de instruí-lo para lidar com esta realidade. Assim, este artigo destaca a importância que os professores ocupam no processo de superação das violências. No entanto, não podemos responsabilizá-los pelos fracassos e insucessos da escola e do sistema de ensino sem analisar as condições que lhes são dadas desde o seu curso de formação inicial, conforme bem destacaram Ghedin, Almeida e Leite (2008).
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