(DES)EQUILÍBRIOS ENTRE EXPERIÊNCIA E RAZÃO NO PROCESSO AUTÔNOMO DE ORIGEM DO CONHECIMENTO: O CASO DO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LUTERIA E ACÚSTICA NO DISCURSO DE PROFESSORES
DOI:
https://doi.org/10.17648/educare.v13i29.19162Palavras-chave:
Ensino-aprendizagem, Luteria, Acústica.Resumo
Duas concepções opostas, acerca do ensino-aprendizagem de luteria e acústica, apareciam nos discursos de cinco professores, entrevistados durante estudo de campo realizado em duas instituições de ensino de luteria. Dispostas em extremos opostos, alinhadas ao empirismo e ao racionalismo, permanecia faltante identificar desequilíbrios que as concepções geravam para origem do conhecimento entre acústica e luteria durante a formação de luthiers. Numa atitude conciliatória, questiona-se a possibilidade de equilibrar as duas concepções. A discussão é apoiada epistemologicamente por Hessen (2000) e, acerca da interação entre professor e estudante, por Bachelard (2008) e Brousseau (1996; 2008). Das entrevistas, compreendidas através da redução fenomenológica, identifica-se que a experiência primeira, quando recai em relativismo e subjetivismo, mantendo-se implícita, e o pensamento, quando fechado em unidade e totalidade, bem como suas formas prontas para reprodução, estão aquém da mobilidade requerida para origem do conhecimento autônomo da acústica e luteria. A mobilidade do conhecimento, se intencionada, depende da postura do professor durante a interação didática, não mais como mestre que sabe e fornece as respostas, mas atuando na manutenção de desequilíbrios para a experiência e razão.
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